terça-feira, março 13, 2007

Intelectuais do Brasil: uni-vos!

Tempos de (até que enfim) reforma ministerial, recomeça o eterno jogo de interesse político. Os que estão por cima tem preferência para escolherem as melhores pastas. Agora que as alianças, lá do inicio das eleições, estão colhendo os seus frutos.
Mas, reflitam comigo: que capacidade possui um político de gerir um ministério? Para este lugar, na minha opinião, deveriam ser escolhidos especialistas que tenham uma formação acadêmica e experiência direcionada para tanto. Um grande cientista para o ministério da ciência e tecnologia, um grande reitor para a educação, etc. Interessante que não está escrito, em nenhum lugar, que devam ser políticos os administradores destas pastas e tenho certeza que nosso país está transbordante de mentes brilhantes.
Vejam na prática: escolhido um técnico para um cargo como este, ou ele faz o ministério dar resultados ou pode dar adeus à pasta. Já um político no comando é um eterno buraco negro. Mesmo falhando - o que não chega a nós - ele irá ser realocado em outra posição do governo.
Priorizar a sua escolha é incentivar a formação de mais gêneros de sua espécie. Desta forma, iremos valorizar os nossos intelectuais e colocar os políticos no lugar certo: para fazer política.

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